Manual contém orientações para um serviço mais inclusivo
O Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) está lançando o Manual de Orientação ao Farmacêutico – Como Tornar o Estabelecimento de Saúde Acessível à Pessoa com Deficiência Visual, uma iniciativa do Grupo Técnico de Trabalho (GTT) Farmacêutico à Pessoa com Deficiência do CRF-SP. O material traz orientações para um atendimento adequado aos pacientes com deficiência visual e uma prestação de serviço farmacêutico mais inclusivo.
A farmacêutica e pessoa com deficiência visual, coordenadora do GTT Farmacêutico à Pessoa com Deficiência, Dra. Grayce Miguel França, conta que, pensando juntamente com o GTT farmacêutico à Pessoa com Deficiência, nasceu iniciativa de elaborar esse manual de orientação ao farmacêutico. “O objetivo é levar a um grupo maior de profissionais farmacêuticos os nossos conhecimentos técnicos, e o que sentirmos na pele ao entrar em um estabelecimento de saúde sem acessibilidade”, comenta.
Troca de experiências
Ela ainda diz que através desta troca de experiências, conhecimentos técnicos e pesquisas bibliográficas sobre as necessidades de cada membro do grupo e demais pessoas, foi possível trazer orientações e melhorias para garantir um atendimento farmacêutico voltado à pessoa com deficiência visual, estratégias de saúde, autonomia pessoal, serviços de saúde, tecnologias, de forma inclusiva e acessível. “Assim tornando mais eficiente a prática no atendimento à esse grupo de clientes que fazem uso de medicamentos, conforme Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo ( SBVC, 2019), 37% das pessoas com deficiência afirmaram consumir medicamentos em drogarias e farmácia. De acordo com o IBGE, aponta que existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil”, diz.
Ela ainda afirma que o manual foi uma realização profissional e de grande avanço para os profissionais da área farmacêutica e da área da saúde terem o tão valioso conhecimento em relação a nós pessoas deficiência. “Agradeço ao Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo e ao meu Grupo Técnico de Trabalho Farmacêutico à Pessoa com Deficiência CRF-SP, pelo apoio e colaboração deste Manual Como tornar o estabelecimento de saúde acessível à pessoa com deficiência visual”, finaliza.