Segundo dados compilados pela Alanac, 2 bilhões de remédios da categoria foram comercializados no 1º semestre
De acordo com dados compilados pela Alanac, com base em indicadores da IQVIA e do Ministério da Saúde, 5,7 bilhões de remédios foram vendidos no primeiro semestre de 2025. Desse total, 35% correspondem a medicamentos genéricos. No período, a indústria farmacêutica registrou um avanço de 5% no volume de vendas em relação ao mesmo intervalo de 2024.
“Os números mostram que os genéricos não são apenas uma alternativa de menor custo, mas também uma importante ferramenta de democratização do acesso à saúde”, afirma Tiago Vicente, presidente-executivo da PróGenéricos.
Doenças crônicas lideram venda de medicamentos genéricos
Em junho, a entidade divulgou um levantamento sobre o mercado farmacêutico nacional, também com base em dados da IQVIA. O recorte, que compreende o período de janeiro a abril, indica que o tratamento de doenças crônicas é o principal motor de crescimento da categoria.
Com 56,4 milhões de caixas vendidas, a losartana, usada no controle da pressão arterial, foi o princípio ativo mais comercializado no período. Além dela, outros quatro medicamentos entre os dez mais vendidos também são indicados para hipertensão.

Fonte: PróGenéricos
As farmacêuticas brasileiras são responsáveis por 94% dos medicamentos genéricos produzidos no país, segundo a Alanac. O levantamento mostra que todos os dez remédios mais vendidos na categoria têm fabricação nacional.
Além de relevantes para a produção industrial, os genéricos também se destacam como geradores de receita para o varejo farmacêutico. Dados da IQVIA, divulgados pela Abafarma, apontam que essa categoria teve o maior crescimento de faturamento em 2024, superando todas as demais.
Enquanto o valor total movimentado pelas farmácias passou de R$ 147,6 bilhões para R$ 158,4 bilhões, um crescimento de 11,1%, os genéricos registraram um salto de R$ 15,7 bilhões para R$ 17,8 bilhões, o que representa um avanço de 13,5%.
“São medicamentos fundamentais para ampliar o acesso à saúde e ao bem-estar da população. Por serem mais acessíveis, os distribuidores asseguram ampla disponibilidade em farmácias e drogarias de todo o país”, destaca Oscar Yazbek Filho, presidente executivo da Abafarma.
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/medicamentos-genericos-representam-35-das-vendas/