Centro Logístico Embu quer ser hub da indústria farmacêutica

Uma das principais vantagens do empreendimento é a agilidade na obtenção de licença junto à Anvisa

O Centro Logístico Embu (CLE) quer tornar Embu das Artes um dos polos de desenvolvimento da indústria farmacêutica, apostando na localização privilegiada, emissão rápida de licença pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ISS reduzido e condições climáticas. O complexo planeja se tornar um hub de saúde para atender o setor e também o canal hospitalar.

“Além da indústria farmacêutica, também temos diversos clientes que fazem operações logísticas para laboratórios e redes hospitalares”, afirma a coordenadora de comercialização do CLE, Shirley Neves.

Segundo ela, uma das principais vantagens do empreendimento para quem atua no segmento de saúde é a agilidade na obtenção de licença junto à Anvisa, que costuma demorar de dois a três meses, enquanto esse processo pode levar até um ano em outras cidades e estados.

“Essa agilidade evita o grande dilema das indústrias farmacêuticas em processos de mudança de endereço, que é a obrigação de arcar com aluguéis dobrados enquanto aguarda a emissão da licença. Isso torna o empreendimento bastante atrativo para todos os players que atuam na área”, acrescenta Shirley.

Redução do ISS também atrai a indústria farmacêutica

Outro fator que vem atraindo cada vez mais empresas para Embu das Artes é a cobrança de 2% do Imposto Sobre Serviços (ISS). É o caso da TLS Logística Hospitalar, empresa pertencente ao Grupo Elfa, que opera há seis anos no CLE, com 12 empresas e mais de 30 hospitais entre seus clientes.

“O custo de 2% do ISS é um fator decisivo para os negócios, uma vez que em São Paulo a cobrança é de 5%. Estamos falando de uma economia de 3% do faturamento bruto da empresa, o que faz muita diferença para o resultado final”, explica  o CEO da TLS, Thiago Henrique Amaral.

Clima local garante menor consumo de energia

Quem trabalha na indústria farmacêutica sabe que a temperatura é um fator importante a considerar. Com clima mais ameno que o da capital paulista, inferior a 30º, o investimento em climatização no empreendimento do Embu é menor. “O CLE é construído com cobertura metálica e isolamento termoacústico em manta de lã de vidro, o que ajuda a ter uma variação de temperatura interna e externa abaixo de 12º. Isso permite ter equipamentos menos potentes, consumindo menos energia”, ressalta Shirley.

O CLE está localizado estrategicamente às margens da Rodovia Régis Bittencourt, a 4 km do Rodoanel Mário Covas e a 15 minutos de São Paulo. Também é uma das poucas regiões localizadas na Grande São Paulo que dispensa o pagamento de pedágio. A flexibilização no uso dos módulos é outro componente que faz a diferença ao optar pelo uso de condomínios logísticos.

Com 91,6 mil m² de área construída, o CLE reúne módulos a partir de 1.478,25 m². “A possibilidade de usar módulos temporários é uma vantagem, pois elimina a necessidade de ficar com espaços ociosos de acordo com a demanda do mercado farmacêutico. Durante a pré-alta do reajuste dos medicamentos, conseguimos ampliar o espaço para armazenar o estoque dos distribuidores e hospitais ou no período de férias coletivas no fim de ano”, ressalta Amaral. A TLS possui 11 módulos alugados no condomínio.

Metro quadrado competitivo

O Estado de São Paulo representa 55% do mercado de condomínios logísticos do Brasil, com 11,8 milhões de m² de área construída. Entre as cidades que compõem a Grande São Paulo, Embu parte na frente em termos de competitividade, com um dos menores custo de locação, variando na faixa dos R$ 20 a R$ 25 o metro quadrado.

“São preços muito mais acessíveis na comparação com municípios como Barueri, que gira em torno de R$ 30 e ainda inclui pedágio; Guarulhos, uma das regiões mais caras da Grande São Paulo; e a própria capital, onde os preços chegam a R$ 40 o metro quadrado”, afirma a sócia-fundadora da SDS Properties, imobiliária responsável pela comercialização do empreendimento, Simone Santos. Por conta disso, a taxa de vacância na região do Embu é bastante baixa, na casa dos 5%, enquanto que na Grande São Paulo está em 10%.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/cle-hub-da-industria-farmaceutica/

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