O que considerar ao usar uma plataforma de vendas online?

Atualmente existem soluções capazes de fazer a conectividade entre o ERP da varejista com os canais existentes no mercado

Para pequenas e médias redes de farmácia, o uso de uma plataforma de vendas online já deixou de ser diferencial para se tornar imperativo. Mas o que considerar ao implementar ou aprimorar essa ferramenta?

Atualmente existem soluções capazes de fazer a conectividade entre o ERP da varejista com os canais existentes no mercado. Mas diante desse universo o gestor pode ficar perdido entre montar um e-commerce próprio ou aderir a um marketplace de terceiros.

Plataforma de vendas online própria ou de terceiros?

Mas qual a melhor opção entre a plataforma de vendas online própria, com direito a aplicativo, ou a adesão a ferramentas de terceiros? Para o especialista em implantação da Procfit, Victor Souza, a gestão de ambos os canais pode ser um caminho, desde que a farmácia esteja apta a gerenciar o fluxo e ter equipes dedicadas a essa operação.

“O trabalho com iFood, Rappi, Consulta Remédios e Farmácias App, por exemplo, amplia a visibilidade de ofertas de produtos, em função da exposição diária da propaganda. Outro ponto positivo é o acesso a uma base muito consolidada de clientes que entram diariamente nesses aplicativos, sem necessidade de demandar esforços para implementação de um e-commerce próprio”, explica Souza.

Por outro lado, os aplicativos cobram uma taxa para efetuar a transação, que varia de acordo com as vendas. “Já em um e-commerce próprio, o gestor gasta apenas com o gerenciamento da plataforma, mas também precisa investir em tecnologia e ações de propaganda e marketing para massificar sua marca”, pondera.

“Se for uma questão de recursos, para uma farmácia de pequeno ou médio porte acaba sendo mais vantajoso iniciar a entrada pelos canais digitais de terceiros. O varejista encontrará uma estrutura toda pronta e, conforme for escalando os negócios, pode partir paralelamente para a abertura de seu e-commerce”, analisa.

Conhecer o público-alvo para definir o sortimento

O uso de plataforma de vendas online não necessariamente exige disponibilizar todo o portfólio de produtos da farmácia. Mas se a intenção é contar com um mix de produtos mais amplo, o conhecimento pleno do público-alvo torna-se determinante para fidelizar esse consumidor e garantir a oferta mais customizada possível.

“Alguns aplicativos, inclusive, enviam relatórios que mostram o perfil do cliente que acessa a plataforma, segmentado por gênero, idade, orientação sexual”, reforça.

Além disso, o perfil da audiência pode ajudar o gestor a prever a rentabilidade que terá com aquela venda. “Às vezes a farmácia se depara com um consumidor mais jovem que não levará o PDV a atingir rentabilidade muito elevada, mas que forma a audiência majoritária e auxilia na conversão de negócios para áreas como higiene e beleza”, ressalta.

“Também é preciso mensurar o entorno da loja para identificar a precificação mais adequada para cada região”, complementa.

Taxa de entrega menor ou tempo de entrega mais rápida?

Quando se trata de venda nos canais digitais de terceiros, uma boa reputação faz toda a diferença, pois melhora o ranqueamento na plataforma aumentando o número de pedidos. “E isso está muito atrelado a fretes atrativos e ao tempo rápido de entrega. Atendemos lojas que trabalham com o tempo de entrega médio de 25 minutos na cidade de São Paulo”, afirma o especialista.

Ele acrescenta que um dos principais erros que os varejistas cometem na plataforma está relacionado à falta de preocupação com a experiência do cliente tanto na venda como no atendimento. A resolução pós-venda caso ocorra algum problema também representa um gargalo.

“Muitas farmácias deixam de se preocupar com a sua reputação, sem se importar quantas estrelas está recebendo, e isso faz com que a visualização pelos usuários fique baixa e a avaliação também cai na mesma medida”, entende.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/o-que-considerar-ao-usar-uma-plataforma-de-vendas-online/

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