Além de trazer mais agilidade e praticidade para a rotina da farmácia clínica, vai ajudar pacientes do SUS e nos atendimentos do dia a dia
Uma pesquisa da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) levantou que quatro em cada dez pessoas apontam carências no sistema de saúde público e privado no Brasil. Além disso, 40% dos entrevistados afirmaram ter dificuldades em fazer exames no sistema público. O modelo favorece também o atendimento dos beneficiários dos serviços privados nos casos de demora no agendamento. Neste sentido, um dos principais diferenciais do serviço é a jornada altamente resolutiva oferecida ao paciente, que realiza a teleinterconsulta e poderá já sair do local com receita e medicação. A plataforma também atende o gargalo das receitas vencidas e da aplicação imediata de vacinas que exigem prescrição médica, por exemplo.
O sistema é o único do Brasil registrado oficialmente no Conselho Federal de Farmácias (CFF), seguindo estritamente a Resolução CFF 727/2022, e visa à democratização do acesso à saúde no país, atendendo a uma demanda reprimida por atenção primária e garantindo mais acessibilidade para realização de exames e consultas. Considerando que apenas 22% dos brasileiros têm planos de saúde atualmente, a solução também ajuda a desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS), gerando uma verdadeira revolução para os pacientes que dependem do sistema público e do privado.
“Além de trazer mais agilidade e praticidade para a rotina da farmácia clínica, a plataforma vai ajudar diretamente os pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e às pessoas que precisam de mais agilidade em atendimentos do dia a dia. O serviço pioneiro veio para empoderar os farmacêuticos, ressignificar toda uma cadeia de serviços de assistência farmacêutica e transformar as redes de farmácias em pontos de cuidado clínico efetivo”, diz Cassyano Correr da Clinicarx e Interplayers.
Hoje, cerca de 12 mil redes de farmácias trabalham com o grupo, entre elas nomes como Venâncio, Pague Menos, Araújo, DPSP, São João, Panvel, entre outras. O volume e a capacidade dos clientes apontam o potencial do serviço, já que cada unidade tem a possibilidade de fazer centenas de atendimentos mensais.
Potencial para negócios e para salvar vidas
Com a legalização da telessaúde no Brasil, o modelo vem gradativamente ganhando mais adeptos, garantindo e ampliando o acesso à assistência à saúde em todo o País.
Dados levantados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital) mostram não só houve o crescimento exponencial de pacientes atendidos por intermédio de tecnologias de informação e comunicação, como também aumentou o potencial de salvar vidas e satisfazer o paciente em sua experiência.
Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. Deles, 87% foram as chamadas primeiras consultas, evitando idas desnecessárias e permitindo identificar através de exames a necessidade de atendimento em uma unidade hospitalar.
Além do volume de consultas e orientações realizadas à distância, o índice de resolutividade dos atendimentos foi de 91%, ou seja: os pacientes tiveram seu problema resolvido e não precisaram recorrer ao pronto-socorro em segunda instância. Além disso, 1% desses atendimentos foi essencial para o salvamento de vidas e ainda deixou os pacientes satisfeitos – isso representa mais de 75 mil vidas salvas pelo uso da telemedicina.
“A telemedicina já foi uma revolução na saúde por si só. Com a aplicação de um sistema pioneiro, que aproxima as pessoas de serviços especializados em farmácias de bairros, sem precisar achar vagas em centros urbanos, sem se deslocar por grandes distâncias e sem gastar muito dinheiro, a revolução na atenção primária será ainda maior e o acesso aos serviços de saúde vai se popularizar cada vez mais. Essa é a função da saúde digital”, complementa Carlos Pappini, da Conecta Médico.